EXPOSIÇÃO COLETIVA APRESENTA OBRAS DE 10 ARTISTAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS NA CAIXA CULTURAL BRASÍLIA


Mostra reúne pinturas, esculturas, desenhos, objetos, performances, instalações, vídeos, bordados e diagramas de artistas de diversas gerações



Obras de dez artistas contemporâneos estarão reunidas na coletiva Nós, em cartaz na CAIXA Cultural Brasília, de 14 de dezembro a 26 de fevereiro de 2017. Com concepção e curadoria de Fernanda Pequeno e realização da Fase 10 Ação Contemporânea, a mostra, que já passou pela Caixa Cultural do Rio de Janeiro este ano, discute as relações de afeto por meio de 23 trabalhos, entre desenhos, objetos, performances, instalações, vídeos, bordados, diagramas, esculturas e pinturas de artistas de diversas gerações: Arthur Bispo do Rosário, Alexandre Sá; Ana Miguel; Anna Maria Maiolino; Cristina Salgado; Daniela Mattos; Leo Ayres; Renato Bezerra de Mello; Ricardo Basbaum e Tunga.

O título da exposição refere-se tanto a primeira pessoa do plural – nós: o eu e o outro – quanto o plural de nó – forma de amarração ou entrelaçamento. Os diferentes tipos de nós são usados para funções diversas, e a imagem do nó diz respeito também a uma forma mais atada de laço ou teia.

As forças e as fragilidades dos afetos não dizem respeito apenas às relações entre os humanos, mas estão também presentes nas relações que os seres humanos estabelecem com objetos, animais e mesmo com as máquinas. A montagem da exposição relaciona trabalhos distintos de forma a problematizar a polarização entre esforços e afetos. O próprio afeto, assim, poderá ser entendido em sua ambivalência, na sua polaridade, em seus pontos positivos e negativos.

“A ideia da exposição é lidar com os antagonismos contidos nos relacionamentos. O título Nós sintetiza a ideia de um laço tão apertado que pode, inclusive, ser impossível de ser desatado”, comenta a curadora Fernanda Pequeno. “O entrelaçamento das obras e a forma de composição do ambiente expositivo pretendem investigar os campos de forças que os afetos acionam”, explica.

Artistas e obras: 
Estão presentes artistas que lidam com o próprio fazer artístico como uma possibilidade de exercitar o desejo, aproximando pessoas ou lidando diretamente com o corpo e o desejo físico. Há, ainda, trabalhos que lidam com a casa e o âmbito doméstico das relações interpessoais e da rotina, dos lugares e das pessoas.

Quatro trabalhos de Arthur Bispo do Rosário (1911-1989) integram a coletiva. No estandarte Eu preciso destas palavras Escritas/Desenhos Geométricos (sem data) o artista, que ficou conhecido por romper os limites entre a insanidade e a arte no Brasil, usou algodão bordado preso a dois cabos de vassoura fixados por tecidos fortemente costurados.
 
Já a artista Anna Maria Maiolino exibirá os vídeos Um momento por favor (1999-2004) e Quaquaraquaqua (2009). Tunga apresentará o vídeo Medula (2014), além de uma escultura em borracha de silicone e um desenho sobre papel do Himalaia, ambos sem título, de 2014.

Com uma mesa, duas cadeiras e uma pilha de papéis, Alexandre Sá promoverá a performance teu corpo // meu corpo - Nós da paisagem (versão estendida) 2015-2016. Renato Bezerra de Mello ocupará o espaço com três obras. Em Good boys go to heaven, bad boys go everywhere o artista reúne uma infinidade de confetes em forma de anjos, produzidos a partir de uma coleção de revistas com temática homoerótica (2005-2016), em Trabalhando em Silêncio, apresenta conjunto de sete guardanapos de linho bordados com a ajuda de outras pessoas, e em Palavras 2016, reúne folhas de A4 transparentes com carimbos pregadas com alfinetes diretamente à parede. 

Cristina Salgado participará com um desenho em guache sobre papel, da série Cabeludos (2002), e com duas esculturas em técnica mista sobre bases de ferro. Ana Miguel mostra três instalações Hoje todos devem amar: um sonho do LéryNotas para Dionísio na tinta de Brasil, e Sonho Escrito em tinta de Brasil. “Estou bem contente com o convite para participar desta coletiva. Gosto muito da produção dos colegas elencados e a costura curatorial da Fernanda Pequeno é esplêndida, interessantíssima”, comemora Ana Miguel. Completam a exposição uma instalação e o vídeo Discoteca de mão, de Leo Ayres, escritos de Ricardo Basbaum e texto e bordado de Daniela Mattos. 

Serviço:
Exposição Nós
Entrada Franca
Local: CAIXA Cultural Brasília – Galeria Principal, Piccpça I e II
Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4 (edifício anexo à Matriz da Caixa)
Telefone: 61 3206-9448 | 3206-9449
Abertura: 13 de dezembro (terça-feira), às 19h
Data: 14 de dezembro de 2016 a 26 de fevereiro de 2017
Horário: terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

Assessoria de Imprensa:

Empório Comunicação
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Andreia Salles
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