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ARTIGO: Novos condomínios, nova geração de síndico

Paulo Roberto Melo

Atualmente, 1,7 milhão de pessoas vivem em condomínios verticais ou horizontais no Distrito Federal e Região Metropolitana

Governar essas microcidades por mandatos de um ano ou dois anos é tarefa de 15 mil síndicos eleitos ou reeleitos em assembleias, que ocorrem principalmente no primeiro trimestre de cada ano. 


Segundo estudo da consultoria INOVA GESTÃO, a reeleição ainda predomina em 60% dos casos, mas há dez anos a estimativa superava os 90%. Hoje, os síndicos em primeiro mandato já comandam 1 em cada 5 condomínios da cidade.

O motivo dessa renovação é a acelerada verticalização do DF e entorno, com empreendimentos imobiliários novinhos em folha, que são assumidos por síndicos igualmente jovens. Em comum, eles mostram mais criatividade na solução de problemas e maior preocupação com a valorização patrimonial do imóvel, a transparência financeira e a sustentabilidade.

É a política da boa vizinhança 2.0. 

No mesmo estudo da consultoria INOVA GESTÃO, 72% dos síndicos de prédios residenciais têm entre 26 e 60 anos, contra 28% de sexagenários pra frente. Atualmente, profissionais como servidores públicos, administradores e advogados lideram o ranking: 75%, contra 25% de aposentados e donas de casa.

Mais preparado
O síndico é um curinga. Podem exercer essa função um proprietário, um inquilino e até um profissional de fora do prédio (síndico profissional). Seja quem for, ele se tornará o maior representante do condomínio. Desde 2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil, o síndico responde judicialmente por tudo o que acontece portaria adentro, incluindo questões criminais, tributárias e trabalhistas. É por isso que conhecimentos mínimos de administração, direito imobiliário, engenharia, informática, legislação e recursos humanos são bem-vindos.

De acordo com a consultoria INOVA GESTÃO, 70% dos que atuam na capital têm curso superior completo e 40% fizeram pós-graduação, assim o acesso à informação é um diferencial. Logo o síndico não é mais amador. Apesar de gabaritados, os novos síndicos continuam enfrentando desafios diários para manter a casa em ordem. 

Os condomínios de hoje são pequenas cidades inseridas na grande cidade capital de todos os brasileiros, diante de exigências legais mais severas, o condomínio residencial ou comercial tem der administrado como uma empresa é uma empresa com dezenas de sócios. Muitos condomínios têm movimentação financeira mais expressiva que pequenos municípios. As responsabilidades trabalhistas e tributárias também pesam nesse sentido

A tendência é o síndico mais jovem (de 26 a 60 anos) e mais graduado (com ensino superior e pós). Nessa faixa, há dois extremos: o síndico novato (estreante na função) e o profissional (contratado pelo condomínio), com os prós e contras para ambos.

O síndico jovem é inexperiente, mas muitas vezes se mostra mais interessado para ousar e inovar a administração do prédio. Já o profissional, também chamado de “administrador” de condomínios, é mais preparado para enfrentar a labuta burocrática. 

Mas entre síndicos jovens e profissionais, os síndicos têm uma carta na manga: atualmente, 93% dos condomínios do Distrito Federal contam com uma administradora contratada, que ajudam muito os síndico em determinadas funções. 

Ainda há espaço para diferentes perfis de síndicos, menos para o ditador, que se julga dono e senhor do prédio, penso que ganha o condomínio “que ergue alicerces sobre um tripé: um síndico honesto e bem-intencionado, um zelador pró ativo e uma administradora eficaz.

Os novos condomínios candangos estão nascendo com a sustentabilidade no DNA. Os antigos? Precisam correr atrás, pois logo as questões ecológicas estarão previstas na lei. 

Assim vivemos em tempos novos com prédios novos, síndicos novos e novas ideias para uma gestão condominial responsável com: ética, eficiência, transparência e que respeite normas de sustentabilidade da coleta do lixo as obras e realizações a sustentabilidade também vale com pré-requisito para compras que o condomínio vier a fazer.


Paulo Roberto Melo 
CEO da INOVA GESTÃO
Presidente de Honra da ASSOSÍNDICOS-DF
Cel: (61) 8497-2015
E-mail: paulomelo@inovagestao.net

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